[Sadan] Eu sou alma de favela, nego, desde que eu nasci Eu cresci, tô aí firme e forte, a caminhada é pique Mambo's King Eu me jogo ali no ringue Que eu te mostro a verdades, eles omitem Eu sou mais que multidão, que cadeia Vi mais uma princesa, uma sereia Indo na visita em Teixeira Numa sexta-feira, a lua cheia Esconde a verdade por trás de teia De uma trama de um sujeito cujo o nome Ainda é desconhecido Ele parece com um gringo Tem naipe de latino Roupa esporte fino, é nós Tenta a sorte, meu bonde é feroz Mais um filho seu se foi Mais um verdadeiro em foice Sou mais um louco, louco Mais uma mãe que chora
[Black] Para chegar até a paz, primeiro é preciso passar pela guerra Mas joga na ponta do lápis tudo que nós perde e quanto nós enterra Vem, te mostro onde a esperança termina E é coincidência ser bem próxima de onde o ódio começa, hein? Na frase: Ele é mimizento, eu sou sujeito Já que lá vem a polícia e eu ainda sou o maior suspeito Mas quando eu falo, cês nem liga mesmo Prefere ouvir brancos falando sobre como é que é difícil ser preto Máscaras caem, quantos mais caras mais caem Vai, me diz por quem você põe a mão no fogo Daqui alguns meses, estarei com mais dinheiro do que amigos Ao redor, graças a esse maldito jogo Os traços dela chamam mais atenção que traçante Cruzando o céu de madrugada e aí cê pensa é que eu Vou gravar um rap, a meta é fazer cash Pra viajar esse mundo grande com a minha pequena
[Pablo Martins] Olhe por mim, senhor Enquanto eu olho a ladeira Vida fria onde os fracos não têm vez Não é dia de brincar de viver (alma de favela)
Olhe por mim, senhor Enquanto eu olho a ladeira Vida fria onde os fracos não têm vez Não é dia de brincar de viver (alma de favela)
[Doisp] Original de favela, marginal de alma eterna Vida passa e cê nem vê, viver não é igual na novela Eu vi merda aquela vez pra nem querer me envolver mais nisso É necessário andar de peça já que o mundo é meu inimigo Cada esquina nós se esquiva do destino Destilo o veneno da vida, vivendo como quer Eles 'tão me vendo bem, agora eu vendo sonho De quem quer estar bem de vida sem ter que perder pros vermes Faça o certo ou passa dessa pra melhor Da Zs até a Zo O fundamento é um só, fé Quero poder andar tranquilo na favela onde eu nasci Brinda um novo dia porque nós seguiu na vida
[Funkero] Morteiro na mão, estouro no ar Avisando que a polícia a qualquer hora vai chegar Quando é seis da manhã, as luzes da favela apaga Quem for da boca fica, quem não for da boca rala Chuva de bala, silêncio que precede o esporro Rajada de Ak no alto do morro Bota a cara, tenta a sorte que o azar é certo Esquivando de projéteis na selva de concreto Armamento russo, droga colombiana Guerrilha carioca, selva urbana Feio e esperto, com a cara de mau Sociedade me criou mais um marginal Na terra onde chacina é rotina Milhões de favelados na fila da guilhotina Na terra onde chacina é rotina Milhões de favelados na fila da guilhotina
[Pablo Martins] Olhe por mim, senhor Enquanto eu olho a ladeira Vida fria onde os fracos não têm vez Não é dia de brincar de viver (alma de favela)
Olhe por mim, senhor Enquanto eu olho a ladeira Vida fria onde os fracos não têm vez Não é dia de brincar de viver (alma de favela)