(raimundo costa 'ticó') Vou rever minha velha santarém novo Terra do caranguejo e do camarão Lá em cima do trapiche todo mundo vê Lindos barcos chegando lá do tijucão Tem caranguejo Tem camarão Pra vender pros lavradores Que trabalham pra nação Santo antonio vale dez contos Pacujá já vale cem Santarém novo vale um milhão Pela beleza que tem Em santarém novo Ninguém vai isolar Tem um trapicho que a prefeita mandou armar Em santarém novo É um lugar civilizado Todo dia tem uma feira lá na praça do mercado Aruê, aruá (d.p. - adap.: a barca) Tenho pena do meu canário Que tá preso na gaiola Quando o meu canário canta Alegre a morena chora Aruê, aruá Aruê, aruá Tá chovendo na roseira Deixa a rosa desfolhá Mamãe, eu quero um vestido Da seda mais encarnada Pra dançar o carimbó No meio da rapaziada Aruê, aruá... Minha mãe me dê uma calça Uma calça de pano azul Para dançar o carimbó Fazer chorar quem tem amor
Composição: (toadas Cantadas Pelo Grupo De Carimbó Da Irmandade De São Benedito "os Quentes Da Madrugada" Em Santarém Novo (pa) E Aprendidos Pela Barca Em Janeiro De 1999)