Se rap é o crime, prepara as algemas vem me prender Facção e A286, até morrer Além do crime e da razão está o circo dos horrores (Aí sofredor, eu represento a sua dor) Se rap é o crime, prepara as algemas vem me prender Facção e A286, até morrer Além do crime e da razão está o circo dos horrores (Sou locutor do inferno, até a morte facção)
Vem me prender já que meu ponto de vista é a apologia Se aqui seu plano de contingência flui alegria Ele que mostra a alternativa, no Exército a melhor saída Pra combater as milícias e atrair turista E quem explica a epidemia química na policia? De cada 100 gramas apreendida 50 some sem pista Cansei da sua política de defesa ostensiva Ação efetiva, é vítima resgatada sem vida Massageia o ego, vai. Mira e atira! Se aqui meu protesto abala sua psicologia Prova pro mundo que o Brasil tem moda retro-futurista E que o futuro chegou em forma de parque otimista pode me algemar que seu poder de persuasão Não vai enterrar outro sorrindo, com fé na ilusão Meu verso tem compromisso, por isso não vai ser vendido Se for pra morrer excluído, abri meu peito a tiro
Se rap é o crime, prepara as algemas vem me prender Facção e A286, até morrer Além do crime e da razão está o circo dos horrores (Aí sofredor, eu represento a sua dor) Se rap é o crime, prepara as algemas vem me prender Facção e A286, até morrer Além do crime e da razão está o circo dos horrores (Sou locutor do inferno, até a morte Facção)
Bem que eu queria tá cantando o sangue da vitória E não o sangue derramado na guerra das causas contraditórias Que só beneficia o Deus das armas A paz que você sonha aqui é como fonte sem água Não espera me ver de joelho em reza de apelo social Pregando esperança por capital, tipo o cu da Universal Nem fudendo vão ver meu filho rasgando a blindagem do Toyota Nem batendo no vidro pedindo esmola Justiça divina, democracia, tá na profilaxia Nos 80 mil com hanseníase na colônia sonhando com a vida Na composição da pinga que o fabricante não consome Mas anda de iate na base do seu fígado com cirrose O Brasil tem que entender que nem tudo é questão de estatística Na imagem da criança distante da visão analítica Sem dedos nos canaviais, sem estudo. Justiça? Só preso no cinto do carro arrastado com o cérebro na pista As causas, comprovam o efeito devastador Sua teoria lendária já não me ilude, morô? Sei a razão, campanha contra as drogas Enquanto o lucro do estado é corpo com substancias tóxicas Enquanto seu conforto for o fracasso da educação pública Meu verso não vai ser Nobel pra musica lúdica Se for pra se vender pra aparecer na série, no filme Deixa o cuzão julgar meu som apologia ao crime
Se rap é o crime, prepara as algemas vem me prender Facção e A286, até morrer Além do crime e da razão está o circo dos horrores (Aí sofredor, eu represento a sua dor) Se rap é o crime, prepara as algemas vem me prender Facção e A286, até morrer Além do crime e da razão está o circo dos horrores (Sou locutor do inferno, até a morte facção)
6 litros de sangue derramados por corpo 300 mil litros anuais formam o nosso mar morto Que evapora, condensa, vira chuva ácida No solo germina raiva incurável pra anti-rábica Cresceu o pântano em reação, desastre não natural E d'um casulo surgiu uma espécie em meio ao lamaçal A munição da Cbc foi útero pro embrião Da geração dos homem-bomba com fuzil de precisão Hoje o tórax aberto é do chefe de polícia Pra pressionarem o coração na massagem cardíaca Juiz que condenou tem 20 guarda costas Só pelo Msn vai ver a família escondida na Europa Sem tecnologia nuclear, restou Protus e Sonar Criamos ogiva R.A.P. da nossa bomba H Em parasitologia fizemos doutorado Pra enfrentar verme por verme até os não catalogados Ignorantes que vendem matéria prima pro exterior Pra depois comprar umas mil vezes mais cara como computador Rap é o Midas que transforma morte em vida Tirou do Eduardo a G3 com a sigla da quadrilha Sem ele quantos mais abririam fogo Na blazer do Garra com Ak banhada a ouro "Go down to the floor, motherfucker!" Tradução: Vai gringo filho da puta pro chão! Se o rap incitasse o crime, Bush em São Paulo Ganhava o translado do seu corpo pro Pentágono Seu colete multi ameaça é produto Tabajara Não segura 22 se o alvo for sua cara Você respira porque a cultura de rua trava o rifle Ela deu as indicações pro Nobel da paz pro chefe da Crips Quem tem a mínima noção do cenário político Põe a toca preta e ensina as letras do Eduardo pro filho.
Compositor: Carlos Eduardo Taddeo (Eduardo) ECAD: Obra #40158327