Conheci um marceneiro lá em Campo de Mourão Por ser um rapaz de gosto e grande na profissão Era noivo de aliança com a filha do patrão E por esta criatura ele tinha adoração Mas o malvado destino veio na perseguição.
Tudo isso aconteceu num costume que pegou Pra colocar as correias no desligava o motor E foi num desses momentos que sua mão escapou Emprensando na polia o seu braços descepou E pro resto da vida aleijado ele ficou.
Daquele santo patrão continuou sendo empregado Mas de quem ele tanto amava ele foi abandonado A moça falou pra ele vamos romper o noivado Não me caso com você por que agora está aleijado Se conforme com o destino, casa um segue pra um lado.
O rapaz de conformou com aquela ingratidão Ela se casou com outro, mas a sorte foi em vão Cinco anos já seu filho de estimação Não sai da oficina, inclinado a profissão Certo dia ele brincava na polia de transmissão.
De repente o garotinho em uma grande gritaria O motor foi desligado quando alguém se socorria Tinha sido acidentado naquela mesma polia Que depois de alguns anos outro dano cometia Vendo seu filho aleijado em pranto sua mãe caia
O destino traiçoeiro esse inocente marcou Pra pagar o grande erro que sua mãe praticou Desprezou o marceneiro honesto e trabalhador Esse seu filho adorado igual o moço ficou Hoje chora arrependia pelo castigo do amor.
Compositores: Antonio Franco de Souza, Jose Tavares Filho (Ze Dourado) ECAD: Obra #2141070 Fonograma #110597