("lá no sertão nordestino onde catulo nasceu Nas noites do ceará foi que ele conheceu Que só no sertão há beleza E olhando pra natureza esta canção escreveu")
Não há oh! gente, oh! não Luar como este do sertão Não há oh! gente, oh! não Luar como este do sertão
("depois olhando pro céu, praquele luar sem fim Viu as matas iluminadas como um imenso jardim E vendo gemer sem vida as folhas secas caídas Catulo cantou assim")
Oh! que saudade do luar da minha terra Branquejando lá na serra folhas secas pelo chão Este luar tão escuro na cidade Não tem aquela saudade do luar do meu sertão
("catulo vendo que a morte Se aproximava do leito Quis que a terra lá do norte Fosse cobrir o seu leito Pediu pra ser sepultado no seu sertão adorado Para morrer satisfeito")
Ai, quem me dera que eu morresse lá na serra Abraçado a minha terra e dormindo de uma vez Ser enterrado numa gruta pequenina Onde a tarde a sururina chora a sua viuvez
("morreu catulo cearense, o poeta do sertão Com ele foi sepultado seu amigo violão Foi seu verso derradeiro E hoje o brasil inteiro canta O "luar do sertão"")
Não há oh! gente, oh! não Luar como este do sertão Não há oh! gente, oh! não Luar como este do sertão
Compositor: Jose Fortuna (Ze Fortuna) ECAD: Obra #739072 Fonograma #365087