Foi o Ribeirão vermelho, no sagrado chão Mineiro Que um caboclinho pobre, mas com fibra de guerreiro; Entrou numa luta dura contra a força do dinheiro A sua grande esperança era ser um fazendeiro Pensou no seu amanhã consultando o travesseiro Só da morada de seu pai ele pode ser herdeiro
Com seu coração ferido, mas com força de gigante Despediu da mãe querida e com fé seguiu adiante Chegou pisando em espinho na capital bandeirante Enfrentou a luta brava sem fracassar um instante Foi servente de pedreiro, foi vendedor ambulante Trabalhando dia e noite se tornou um comerciante.
Mas um braço navegante não deixa um barco parado Hoje ele tem fazenda com lavoura e muito gado Comprou a grande fazenda onde ele foi criado Seus amigos de infância hoje são seus empregados Anda de cabeça erguida nunca deu um passo errado Respeitando todo mundo pra sempre ser respeitado.
Este brilhante mineiro em São Paulo é morador É feliz por ter riqueza e um verdadeiro amor Não despreza quem é pobre por que é conhecedor No sofrimento da luta do pobre trabalhador Chegou onde ele quis por que é merecedor Que deus será para sempre o seu grande protetor.
Jesus Acácio Peixoto não fracassa nos seus planos E homem com o seu talento, nasce um cada cem anos.
Compositores: Jose Plinio Trasferetti (Paraiso), Oswaldo Galhardi ECAD: Obra #21091853 Fonograma #3811011