Abel de Jesus

Duas Caras

Abel de Jesus


Não diga que eu não passo de um moleque
Que eu só vivo de pileque
No boteco da esquina
Se bebo talvez tenha algum motivo
Só não bebo o juízo
Isto nunca aconteceu

Não diga que eu sou peça perdida
Que no tabuleiro da vida
Eu não passo de peão
Mas veja, meu amor, que ironia:
Aquela que amei um dia
Me pagou com traição

Refrão...
Agora eu vou dizer na tua cara
O que toda a guanabara
Soube antes que eu soubesse
Você me traiu e fugiu com aquele cara
E agora com que cara
Quer dizer-me o que fazer

Apresentei você lá na escola
Aos amigos que outrora
Batucavam uma canção
Larguei a minha vida de boêmio
E o que tive como prêmio
Foi a tua ingratidão

Na vida, aprendi desde moleque,
Um amor a gente esquece
Ou qualquer desilusâo
Até a quem tratamos de rainha
Que de forma tão mesquinha
Nos maltrata o coração

Refrão...
Agora eu vou dizer na tua cara
O que toda a guanabara
Soube antes que eu soubesse
Você me traiu e fugiu com aquele cara
E agora com que cara
Quer dizer-me o que fazer

Compositor: Abel de Jesus Arouca Requiao (Abel de Jesus)
ECAD: Obra #2852581

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