Conheço as manhas da vida Na estrada nunca me engano Por isso que no meu pago Me chamam de vaqueano
Conheço a vida do campo E as manobras da cidade Conheço o Rio Grande amado Bonito barbaridade Conheço a china sincera E a que usa falsidade Por isso nunca me enredo Nas maneias da saudade
Conheço as manhas da vida Na estrada nunca me engano Por isso que no meu pago Me chamam de vaqueano
Aprendi chorar cantando Pra disfarçar a existência Aprendi sorrir chorando, Felicidade é uma ciência Conheço a dor da saudade Quando está longe a querência Conheço o amigo-amigo E o amigo-conveniência
Conheço as manhas da vida Na estrada nunca me engano Por isso que no meu pago Me chamam de vaqueano
Quem sabe mais do que pensa Sempre pensa em saber mais Quem nada sabe dispensa Que o saber nunca é demais Mas eu que sou vaqueano Sei donde vens, pra onde vais E a gente que é como joio Caminhando entre os trigais
Compositor: Adair Rubim de Freitas (Adair de Freitas) ECAD: Obra #51631 Fonograma #1303188