Para falar ao gerente Em nome de todos nós Se algum de nós o procura Assoma logo pela frente Um homem de cara dura A dizer em alta voz: “Não está o senhor gerente”. “Não está o senhor gerente”.
Nunca está presente Anda sempre ausente Bem longe da gente O senhor gerente.
Nunca está presente Anda sempre ausente Bem longe da gente O senhor gerente.
Todos os dias à gente Repetem que ele saiu E só amanhã virá. Assim nenhum de nós viu Jamais o senhor gerente Mas as ordens que ele dá Essas sente-as a gente. Essas sente-as a gente.
Mesmo quando ausente Está sempre presente A mandar na gente O senhor gerente.
Mesmo quando ausente Está sempre presente A mandar na gente O senhor gerente.
INSTRUMENTAL
Lá no escritório o gerente Sem dar ouvidos à gente E nós cá nas oficinas. O esforço da nossa lida Guarda-o com unhas ferinas Somos a fonte da vida O dinheiro é para o gerente. O dinheiro é para o gerente.
Nunca está presente Anda sempre ausente Bem longe da gente O senhor gerente.
Nunca está presente Anda sempre ausente Bem longe da gente O senhor gerente.
INSTRUMENTAL
Eis então a causa assente De fingir-se sempre ausente Dos rogos da nossa gente. Mas ouça senhor gerente Se mantém a causa assente De fingir-se sempre ausente Que fará então a gente? Que fará então a gente?
Já que não consente Vai ficar assente Passa a ser gente O novo gerente.
Já que não consente Vai ficar assente Passa a ser gente O novo gerente.
Já que não consente Vai ficar assente Passa a ser gente O novo gerente.
Já que não consente Vai ficar assente Passa a ser gente O novo gerente.
Já que não consente Vai ficar assente Passa a ser gente O novo gerente.
Já que não consente Vai ficar assente Passa a ser gente O novo gerente.
Composição: Adriano Correia De Oliveira E Manuel Da Fonseca