Feridas abertas na palma da minha mão

Apodrecendo em tempos de infecção

Me sinto fraco com a minha vida se espalhando

Piso sobre cacos de vidro enquanto me arrependo

Temo não poder impedir

De deixar a sua vida ser desperdiçada comigo

Estou tão cansado, tão cansado de mim mesmo

Mãe, diga que rezará por mim

Sou prematuro na minha decadência

Cacos de vidro nadando nos meus olhos

Uma pequena voz na minha cabeça

Que sussurra palavras

Que eu nunca quis ouvir

Rezo para que você não hesite

Enquanto me vê degenerar

Para alcançar as minhas feridas e extrair todo o meu medo

Meu sufoco, minha asfixia

Estou engasgando no meu próprio sangue