Aila Menezes
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Alma Entorpecente

Aila Menezes


Então tudo que era mar habitou em mim
E tudo de mim era só você e o oceano de amar
que nunca teve fim
Bem maior do que qualquer um poderia ver
Tudo era claro, sons, melodias cantaroladas por Yemanjás
As luzes brilhavam como em fotografias
e atentos ao dia vinham os orixás
O mar era áspero e se debatia,
buscava razão para ser tão feroz
Vai mar, se expande
Vai tentar buscar o que restou de nós

Uuhh Uuhh Uuhh

Parece que eu já sabia
Parece que já existia alguém
Que amasse enquanto amanhecia
Que fosse capaz só de fazer o bem
Se bem que a minha melodia podia sentir e enxergar além
Além do que a gente sabia
Lembrar do teu sorriso no raiar do dia

Alma entorpecente, hipnotizante
Que tem como lugar a direção da minha
Uma eternidade em um só instante
Fotos na estante, versos na escrivaninha
E fez brilhar meu mundo quando eu nada tinha
Veio num sorriso pra trazer a luz
Completou o verso da minha ladainha
Puro sentimento em som não se traduz
Digno de beleza, cumpre reverência
Craque na ciência de fazer amar
Mar de madrugada, santa consciência
Tua correnteza me faz navegar

Uuhh Uuhh Uuhh

Parece que eu já sabia
Parece que já existia alguém
Que amasse enquanto amanhecia
Que fosse capaz só de fazer o bem
Se bem que a minha melodia podia sentir e enxergar além
Além do que a gente sabia
Lembrar do teu sorriso no raiar do dia

Alma entorpecente, hipnotizante
Que tem como lugar a direção da minha
Uma eternidade em um só instante
Fotos na estante, versos na escrivaninha
E fez brilhar meu mundo quando eu nada tinha
Veio num sorriso pra trazer a luz
Completou o vers

Compositor: Aila Carvalho Almeida Menezes (Aila Menezes)
ECAD: Obra #19955952

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