Alarido
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Cidade de João Ninguém

Alarido


É impressionante o sentimento de satisfação
Quando ponho dinheiro no banco mesmo tendo que tirá-lo no outro dia por uma
Eventualidade, uma multa, um vencimento qualquer
Carteira de motorista perdida numa farra
Em noite ou dia na cidade
Cidade de João Ninguém
Cidade, na cidade eu sou ninguém
Eu fico debochando a minha vida social. Ser
SÓ – SI – é dádiva no mundo em que criamos... Diferenças à parte
Bando, conjunto, curral. E na cidade eu vou só
E a sensação desconcertante de viver em bando e ser só todo instante
De viver em bando e ser só ...
Na cidade, cidade de João Ninguém
Cidaaaade, cidade eu sou ninguém
Eu penso pouco em meu sonho, no porque do meu suor
Levo apenas o meu alvo mesmo sem lembrar
Porque, como, quando firmei a minha flecha, meu Sol
Eu aposto no jogo a minha sorte ainda adia minha estadia na cidade

Compositor: Euripedes Correia de Amorim Neto (Euripedes Neto)
ECAD: Obra #2939433 Fonograma #1085113

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