Amigo, que ironia desta vida Você chora na avenida Pro meu povo se alegrar Eu bato forte em você
E aqui dentro do peito uma dor Me destrói Mas você me entende E diz que pancada de amor não dói
Eu bato forte em você E aqui dentro do peito uma dor Me destrói Mas você me entende E diz que pancada de amor não dói
Meu surdo parece absurdo Mas você me escuta Bem mais que os amigos lá do bar Não deixa que a dor Mais lhe machuque Pois pelo seu batuque Eu dou fim ao meu pranto e começo a cantar
Meu surdo bato forte no seu couro Só escuto este teu choro Que os aplausos vêm pra consolar
Amigo, que ironia desta vida Você chora na avenida Pro meu povo se alegrar Eu bato forte em você
E aqui dentro do peito uma dor Me destrói Mas você me entende E diz que pancada de amor não dói
Eu bato forte em você E aqui dentro do peito uma dor Me destrói Mas você me entende E diz que pancada de amor não dói
Meu surdo, velho amigo e companheiro Da avenida e de terreiro, De rodas de samba e de solidão Não deixe que eu vencido de cansaço Me descuide desse abraço E desfaça e compasso do passo do meu coração
Amigo, que ironia desta vida Você chora na avenida Pro meu povo se alegrar Eu bato forte em você
E aqui dentro do peito uma dor Me destrói Mas você me entende E diz que pancada de amor não dói
Eu bato forte em você E aqui dentro do peito uma dor Me destrói Mas você me entende E diz que pancada de amor não dói...
Bem mais que os amigos lá do bar Não deixa que a dor Mais lhe machuque Pois pelo seu batuque Eu dou fim ao meu pranto e começo a cantar Meu surdo bato forte no seu couro Só escuto este teu choro
Que os aplausos vêm pra consolar Meu surdo, velho amigo e companheiro Da avenida e de terreiro, De rodas de samba e de solidão Não deixe que eu vencido de cansaço Me descuide desse abraço E desfaça e compasso do passo do meu coração
Compositores: Antonio de Oliveira (Totonho), Paulo Roberto dos Santos Rezende (Paulinho Rezende) ECAD: Obra #29851 Fonograma #33424