Alejandro Filio

Brazos de Sol (tradução)

Alejandro Filio


Braços de sol


Hoje veio o desejo, não a inspiração

Hoje eu não tenho nenhuma desculpa para cantar para você

Para te escrever um verso e te dar

Até o desejo da manhã que já está chegando


Hoje, o primeiro do segundo do ano

Enquanto esta mulher abre o espaço e cria o fim

Eu a vejo no silêncio e de perfil

Pego as suas mãos como um palco vivo


E não importa o que digam

Que já está traçado

Falar sobre a maldição do amor

Se vocês não provaram

As noites em seus braços de sol


O relógio está parado pra nós

Passa das dez sobre seus ombros e lança uma luz

Que envolve seus cabelos, mas é você que emite

Por um momento, ouro e diamante de tom azul

Brazos de Sol


Hoy me vino la gana, que no las musas

Hoy no tengo pretextos ni disculpa para cantarte a ti

Para escribirte un verso y descolgarte desde aquí

Hasta las ganas de la mañana ya por venir.


Hoy primero del segundo del año

Mientras esta mujer rompe el espacio para inventarse al fin

Para mirarla toda en el silencio y de perfil

Tomo sus manos como escenario para existir.


Y es que no importa que digan

Que está trillado

Hablar de amor que maldigan

Si no han probado

La noche en sus brazos de sol.


Se detiene el reloj sobre nosotros

Caen las diez que resbalan por sus hombros y se cuela la luz

Que se enreda en tu pelo pero la liberas tú

Oro y diamante por un instante de tono azul.

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