Eu não posso mais ficar aqui a esperar Que um dia de repente você volte para mim Vejo caminhões e carros apressados a passar por mim Tô sentado à beira de um caminho que não tem mais fim
Meu olhar se perde na poeira dessa estrada triste Onde a tristeza e a saudade de você ainda existe Esse sol que queima no meu rosto um resto de esperança De ao menos ver de perto seu olhar que eu trago na lembrança
Preciso acabar logo com isso Preciso lembrar que eu existo Que eu existo, que eu existo, que eu existo
Vem a chuva, molha o meu rosto, então eu choro tanto Minhas lágrimas, os pingos dessa chuva se confundem com meu pranto Olho pra mim mesmo me procuro e não encontro nada Só um pobre resto de esperança à beira de uma estrada
Preciso acabar logo com isso, eu preciso Preciso lembrar que eu existo Que eu existo, que eu existo, que eu existo
Carros, caminhões, poeira estrada Tudo se confunde em minha mente Minha sombra me acompanha e vê que eu estou morrendo lentamente Só você não vê que eu não posso mais ficar aqui sozinho Esperando a vida inteira por você, sentado à beira de um caminho
Preciso acabar logo com isso Preciso lembrar que eu existo Que eu existo, que eu existo, que eu existo
Compositores: Erasmo Esteves (Erasmo Carlos), Roberto Carlos Braga (Roberto Carlos) ECAD: Obra #7148 Fonograma #9934578