Pelo ementário Que eu canto meu verso puxou o tema Não fugi, não teve fim E o que brotou paga a pena! Pois dele sei... ele eu sinto Cada lembrança e uma dor Às vezes muita alegria também me deixou O amor!
O amor não pede favores O amor não compra carinhos O amor é um bicho selvagem Tem lá seus próprios caminhos! O amor não bate na porta Ele chega e vai entrando Que nem os ventos da noite E os primeiros frios do outono!
Aquele que de amor se toma se perde Pra não se encontrar Aquele que de amor se perde Não quer saber de se achar! É flor que cede e que se abre Pra o bico de um beija-flor É rio que vence distâncias É fio de faca o amor!
Como escapar desse laço? Como beber de outro vinho? É flor de tuna Tão linda Que sempre espeta, em carinhos! Cada gota move um mundo Cada mundo é um recomeço Levanta o ser mais caído Derruba um forte a tropeço!
O amor é uma moenda, trabalhando Passo a passo O sumo do amor é doce O fim do amor é amargo! Feito um bagaço de cana Não serve pra quase nada Vai pra o poço da saudade Onde a tristeza bebe d'água!
Tanto sei... mas como sei! Se nesta estrada eu me perco! Muito cruzei suas lonjuras E sempre acabei num beco! Dor e risos, são as causas Do que apelidei de vida O amor é labirinto e entrada! Que nunca achei saída!
Compositores: Vasco Velleda, Diego Augusto Muller (Diego Muller), Alexsander de Oliveira Har (Alex Har) ECAD: Obra #15188677