Em cada canto que passei pude ver o abandono do campo, O descaso dos governantes para com quem produzia alimento e agora só produz o pranto, Então empilhados em grandes cortiços, transformando o que sobrou de sua vida em enormes riscos, Reféns da necessidade, necessidades estas que não se conheciam até então, Quando se cultivava aquele pequeno pedaço de chão E no amanhecer de cada dia recebia na última linha do horizonte Aquele bom dia Do único rei que ali existia, O que trazia o calor trazia a chuva e vento Aquele que secava as lágrimas do lamento E quando a fome chegava, em um pomar me saciava E sobre mim havia a humilde companhia dos pássaros que livres gorjeavam de alegria E no cair da noite zunia ao longe os grilos e no cantar de uma coruja eu me deitava tranquilo.
(REFRÃO) Eu vim lhe convidar para o êxodo urbano Eu vim lhe convidar para o êxodo urbano Oi menina se quer ir ajunte os ?pano?
Muitos governantes já- tivemos muito progresso - a qualquer custo foi gerado E a mãe natureza derrama suas lágrimas e o povo indeciso continua sendo guiado Rumo ao precipício contido no vício do consumismo Rumo a enormes bombas que parecem ficção Que na verdade são criadas para total destruição Devemos nos desapegar do sentimento de propriedade Perceber que somos uma só irmandade E que a disputa por território, a ganância e o poder, não nos trará a prosperidade E sim a destruição de toda humanidade.
Uma bomba daqui vai ser jogada lá, uma bomba de lá vai ser jogada aqui E tudo vai explodir
Os homens criam bombas para destruir Com o álibi de quem vai produzir alguma coisa útil pra sociedade Mas não é verdade, estamos famintos nas ruas nas praças A humanidade sofre com a desigualdade, não podemos mais ter tranquilidade Diante de tanta desgraça e a população sofre nas praças nos guetos nas ruas A lua que presencia, todas as noites como o sol vê todo dia. Venha morar com agente na mata, na floresta onde nada falta
REFRÃO Eu vim lhe convidar para o êxodo urbano Eu vim lhe convidar para o êxodo urbano Oi menina se quer ir ajunte os ?pano?
Yeah, Selassie I, Jah RastafarI, Senhor dos senhores, rei dos reis, leão conquistador da tribo de Judá, Seu nome é Jah e virá para nos salvar, Êxodo urbano, Jah nos guiará, rumo a terra sem males, A terra prometida como nossos irmãos nativos índios, yeah, positividades Harmonia e Paz Alldeia, o reggae das montanhas do Caparaó
Compositor: Thiago Cleiton Silva Soares (Thiago Alldeia) ECAD: Obra #39255061