[REFRÃO:] Pelo costume de beber gelado Apanhei um resfriado que foi um horror Porém, com medo de fazer despesa Isto é a franqueza, não fui ao doutor Pra me curar De tudo quanto foram me ensinado Eu fui tomando e cada vez pior E quem quiser, que siga o tratamento Pois, se não morrer da cura, ficará melhor
Tomei de tudo: escalda-pé, chá de limão Até xarope de alcatrão E nada me faltou Tive dieta só de caldo de galinha O galinheiro da vizinha Se evaporou E tive febre, tive tosse e dor no peito E até fiquei daquele jeito Sem poder falar Mandei chamar então um especialista Que pediu dinheiro a vista Pra poder me visitar
[REFRÃO]
No bangalô, porém, choveu a noite inteira E eu debaixo da goteira Sem ninguém saber A ventania arrancou zinco do telhado E me deixou todo molhado Quase pra morrer E a Guilhermina quis me dar um lenitivo Então me fez um curativo Eu fiquei jururu E foi chamado finalmente um sacerdote Pra me encomendar um lote De dez palmos no Caju
[REFRÃO]
Compositores: Leonel de Azevedo (Leonel Azevedo), Jose de Sa Roris (Sa Roris) ECAD: Obra #14522 Fonograma #2781