Ana Kucera
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Fevereiro

Ana Kucera


De pernas cruzadas, palavras me saem em jatos de intenção
Desenham as letras do secreto texto do meu coração
Sangue embreagado, destilado do corpo que te traz
A taça onde o gosto é ardente e pulsa sempre mais

Eu vou até o fim, onde tudo e nada somos nós
Eu vou até o fim, onde tudo e nada somos nós

Sorriso alargado e a boca que engole sua afeição
Seus braços amarrotam o meu rosto que fica a sonhar
Te escrevo um recado de caneta e guardanapo no jantar
Pode levar meus versos mais profundos juntos de você

Eu vou até o fim, onde tudo e nada somos nós
Eu vou até o fim, onde tudo e nada somos nós

Letra enviada por Ana Kucera

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