Na fazenda onde eu nasci ali mesmo eu fui criado Na escolinha da fazenda onde fui matriculado A filha do meu patrĂŁo sentava ali do meu lado Juramos de nos casar e um do outro ser amado
Eu era bom empregado querido do fazendeiro Aprendi lidar com gado meu serviço era campeiro Um cachorro policial eu tinha por companheiro Que na hora do perigo o cão chegava primeiro
Pedi ela em casamento o velho disse que sim No dia do matrimĂ´nio que dia lindo pra mim Morar em casa bonita na frente um lindo jardim E ter a mulher mais linda pra viver junto de mim
Um dia a mulher me disse escute o que eu digo agora Não quero mais o cachorro na casa que a gente mora Vai ter que matar o cão se não quer que eu vá embora Chamei o pobre cachorro pra matar na mesma hora
Eu peguei minha canoa o cachorro acompanhou Ao passar na correnteza minha canoa virou O meu sentido sumiu porque a água me afogou Estava quase morrendo o cachorro me salvou