André e Andrade
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Boiadeiro Galante

André e Andrade


Num salão enfeitado por festa
Alegria é a sua mana
Eu entrei pra matar minha fossa
Encontrei a cabocla diana

Boiadeira no norte goiano
Em beleza é uma soberana
Eu olhei nos teus olhos morteiros
No momento eu fiquei cabreiro
Mas não minto, gostei da goiana

A morena me falou sorrindo
Sei que a sorte da gente não falha
O meu pai tem quarenta fazendas
Lá nas margens do rio araguaia

Mas eu gosto é de lidar com gado
Meu destino não me atrapaia
Te garanto que é pago dobrado
Um peão que for bem mandado
Que no nosso roçado trabaia

Eu também por ser boiadeiro
E não deixo a peteca ir ao chão
Respondi, sou do sul de goiás
Sou o rei do café e algodão

Também tenho quinhentas jamantas
Conduzindo bois no sertão
Em riqueza eu vivo contente
Com firmeza se for de presente
Eu aceito é o seu coração

Fui abrindo a porta do carro
Lhe mostrei falando arrogante
É de prata e ouro maciço
Veja bem meu manhoso berrante

A morena retrucou baixinho
Com palavras bem murmurantes
Quero agora um anel de noivado
Para breve nós sermos casados
Me perdoe, boiadeiro galante

Compositores: Albertino Soares da Costa (Albertino Soares), Jose de Freitas Machado
ECAD: Obra #2808071 Fonograma #5055

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