Ninguém pode impedir, Quando Deus quer operar Cego vê, O mudo fala, O surdo ouve Deus falar Sol e Lua fazem greve Por quase um dia inteiro Atendendo a voz do crente Servo do Deus verdadeiro Com uma nuvem pequenina Como a palma da mão Ele faz chover na terra, E provoca inundação Crente entra na fornalha E se sente numa brisa O outro entra na cova dorme Com leões famintos E amanhece com vida
Baleia vira transporte, Raposa vira guerreiro Urubu vira garçom E mulher vira tempero Menino vence gigante Com uma funda em suas mãos Deus garante a pontaria E o gigante vai ao chão
Quando Deus quer operar, Ele tem suas maneiras Água suja cura lepra Saliva cura cegueira Ferro flutua nas águas Pra demonstrar seu amor Prisioneiro sai da cela Para ser governador Quando Deus quer operar Tudo pode acontecer A terra engole divisor Pra deixar de contender Da pancada em demônios anjos guerreiam No ar, infernizam o inferno faz entender Ao profeta, quando o profeta clamar
Compositor: Jose Cicero Gomes Nogueira (Cicero Nogueira) ECAD: Obra #1054127 Fonograma #1408146