CARROS, CARETAS, BICHOS, BICICLETAS MOTOS, MOTONETAS, ANDAM TÃO DEPRESSA ESTA CIDADE É UMA LOUCURA NÃO POSSO MAIS ANDAR NA RUA QUERO ESTAR COM A PULGA NA CINTURA DEIXAR MINHA ORELHA EM PAZ
QUERO VER ESTRELAS, QUERO OUVIR SEREIAS QUERO MATO VERDE PARA RESPIRAR NESSA TERRA SEM PALMEIRAS SEM OÁSIS, SEM FRONTEIRAS. NÃO HÁ SABIÁ QUE QUEIRA VIR CANTAR DEIXO MEU APELO NO AR
OUTRO DIA ANDANDO NA AVENIDA ME ENCONTREI NUM BECO SEM SAÍDA CARREGAVA UM VASO DE FLORES NAS MÃOS VINHA ANDANDO, CONTENTE, PELA MULTIDÃO QUANDO DE REPENTE ME VEM UM MOLEQUE PASSA A MÃO NO MEU PEITO E ME JOGA NO CHÃO
QUERO VER ESTRELAS, QUERO OUVIR SEREIAS QUERO MATO VERDE PARA RESPIRAR NESSA TERRA SEM PALMEIRAS SEM OÁSIS, SEM FRONTEIRAS NÃO HÁ SABIÁ QUE QUEIRA VIR CANTAR DEIXO MEU APELO NO AR
CASOS, MUTRETAS, RONDAM PELAS FESTAS CABOS, ESCOPETAS, SANGRAM PELAS FRESTAS ESTA CIDADE TA TÃO OBSCURA NÃO CONFIO MAIS EM QUEM ME SEGURA QUERO MUDAR A COR DESTA PINTURA DEIXO MEU APELO NO AR