Vem dar uma voltinha na minha Lambretta E deixa de pensar no tal Vilela Que tem carro e barco à vela O pai tem a mãe também Que é tão tão Sempre a preceito Cá p'ra mim no meu conceito Se é tão tão e tem tem tem Tem que ter algum defeito
Vem dar uma voltinha na minha Lambretta Vê só como é bonita É vaidosa, a rodinha mais vistosa Deixa um rasto de cometa É baixinha mas depois Parece feita p'ra dois Sem falar nos eteceteras Que fazem de nós heróis
Eu sei que tem estilo gingão Volta e meia vai ao chão Quando faz de cavalinho Mas depois passa-lhe a dor, Endireita o guiador E regressa de beicinho Para o pé do seu amor
Vem dar uma voltinha na minha Lambretta Eu juro que guio devagarinho Tu só tens de estar juntinho Por razões de segurança E se a estrada nos levar Noite fora até ao mar Paro na beira da esperança Com a luzinha a alumiar
E deixar de pensar no tal Vilela Que tem carro e barco à vela O pai tem a mãe também Que é tão tão Sempre a preceito Cá para mim no meu conceito Se é tão tão e tem tem tem, Tem que ter algum defeito Se é tão tão e tem tem tem, Tem que ter algum defeito Se é tão tão e tem tem tem, Tem que ter algum defeito ...
Compositor: Joao Daniel Pereira Nunes Monge (Monge Joao) ECAD: Obra #9996858 Fonograma #16382333