O ser humano, sonha ser humano Nada contraria o fato de ele ser racional A violência é outra história, o homem tem a glória De levar uma vida organizada e sem igual
Mas que mentira vagabunda, deslavada Tem gente se matando por nada Numa sociedade onde dois é demais
Por isso eu acho esquisitice Quem sabe, até burrice Hoje em dia acreditar que ainda pode ser legal
(Voz 1) O casamento, hey, casamento, hey Separado, separado, hey...hey! (Voz 2) (Quem dera, quem dera ser) (êia, êia, hey!)
Antigamente até fazia algum sentido Para não ficar falada a mulher precisava um marido Mas hoje em dia, que ironia! Nem se fosse pela transa isso justificaria
O jogo de interesse, pelo sim, pelo não Casar a filha com o filho do patrão Instituição falida, então, eis a questão
Casar pra quê? Pra quê casar? Deixar de ser solteiro pra se incomodar?
(refrão)
(solo)
E, finalmente, eu vou dá a real A sociedade é a hipocrisia de coluna social E esse himeneu não me importa, não é problema meu Não vou me intrometer até porque o hímen é teu
Realidade, a virgindade na verdade já morreu Papai nem se incomoda mais Só quer saber que time é teu?
E nesses tempos do clone e da proveta Nêgo só pede a mão porque vem junto a ....
(refrão)
Compositores: Jean Luis Domingues (Jean Monstrinho), Roberto Henrique Amorim de Medeiros (Roberto H) ECAD: Obra #10876904