Meu nome está em sua pasta Nada faz sentido Você só vê a carcaça Lamente por eu ainda estar vivo O que há de relevante a propor Se você jamais sentiu a minha dor Detentor, do catalisador, do torpor Da mente condicionada de um mero trabalhador Os fantoches e seus donos estão com medo de meus hits Enquanto o Arcana Flame comanda o percurso do cockpit A balança da justiça atemporal, a saga do elixir divinal Nada é trivial, superficial, convencional No meio desse caos, eu fico com a loucura Loucura viável
Uma forma de se manter estável Em um panorama pouco democrático Tomei posse deste microfone Por algum motivo O renegado não quer esmola Ele quer ser ouvido Moralidade, figurinhas repetidas Em um almanaque Meu torpor não é banal Revestido da essência primitiva e celestial Conciliar os opostos parece delírio O normal é o rico ver o pobre como bandido E o pobre ver o rico como inimigo
Desprezar o puro conhecimento Tudo cópia do universo acadêmico Personalidades são uma farsa Sentimentos, algumas aspas
Mais uma dose de loucura E um pouco de bravura É necessário desviar dos padrões Um labirinto de informações Doutorado, terno e gravata Não intimida a experiência da estrada Malandragem, calça larga Na palestra do erudito É negligenciada Conciliar os opostos parece alucinação Na zona de conforto da divisão Promovendo a competição Mantendo oculto O verdadeiro vilão
Desprezar o puro conhecimento Tudo cópia do universo acadêmico Personalidades são uma farsa Sentimentos, algumas aspas
Sensibilidade psíquica A racionalidade é moderada nessa obra artística Suprimir a minha essência Ferir a minha dignidade Aceitar com veemência Tudo que vem da autoridade
Ignorar o meu progresso, faz parte Um antidepressivo para o Descartes O idealismo opera através da ação Um antipsicótico para Platão Cada área de conhecimento em seu território Por trás de todo revolucionário Há um passado inglório Há um passado inglório