Armahda
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Canudos (tradução)

Armahda


Canudos


Seca é a terra

Seca é a terra

Seca é a terra

Onde a igreja precisa de madeira

E os santos são homens

A cruz nós seguramos nas mãos

Nós entoamos as canções sagradas

Na face da morte

Morte

Morte


Corra, corra, soldado corra

Se você tem pernas, corra, corra, corra

Quem que ficar?

Quem quer lutar?

Você deve ficar, mas certamente morrerá

Poemas serão escritos

A república será ouvida

A terra vai cair em ruínas

Sempre queimada pelo Sol


São Sebastião

São Sebastião

São Sebastião não irá retornar

Por que devemos esperar pelo dia?


Olhando para o céu para sempre

Esperando pela chuva cair

Quanto tempo não importa

Nós vamos esperar pela chuva cair


Sobre nossas cabeças o silêncio irá encerrar

A cruz e a seca governam a terra

Bem-vindo à resistência, venha

Bem-vindo à resistência, venha

Mande-os embora!


Conte-me como a história termina

Seque os ossos deles, nenhum túmulo para eles


Através da morte certa o silêncio foi encerrado

A máfia e a cruz governam a terra

Bem-vindo à resistência, venha

Bem-vindo à resistência, venha


Venha


Depois da luta um novo dia deve

Deve se erguer

Poeira para poeira

Poeira para areia

E seca é a terra

Seca é a terra

Seca é a terra


Poeira para poeira


Enviada por Thiago Portilho

Canudos


Dry is the land

Dry is the land

Dry is the land

Where the church needs wood

And the saints are men

The cross we hold in hands

We chart the holy songs

In the face of death

Death

Death


Run, run, soldier run

If you have legs, run, run, run

Who wants to stay?

Who wants to fight?

You may stay, but you will surely die

Poems will be written

The republic will be heard

The land will lie in ruins

Always burned by the Sun


San Sebastian

San Sebastian

San Sebastian will not return

Why should we wait here for the day?


Staring at the sky forever

Waiting for the rain to fall

How much time it doesn't matter

We'll wait for the rain to fall


Over our heads the silence will end

The cross and the drought rule the land

Welcome to the resistance, come

Welcome to the resistance, come

Send them away!


Tell me how the story ends

Dry their bones, no graves for them


Through certain death the silence did end

The mob and the cross rule the land

Welcome to the resistance, come

Welcome to the resistance, come


Come


After the fight a new day shall

It shall arise

Dust to dust

Dust to sand

And dry is the land

Dry is the land

Dry is the land


Poeira para poeira


Enviada por Thiago Portilho


Compositores: Mauricio Guimaraes Sabbag (Mauricio Guimaraes), Renato Cristiano Domingos (Renato Domingos)
ECAD: Obra #16132258 Fonograma #3761631

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