Arnaldo Brandão

Psicopop

Arnaldo Brandão


O quê que tem no samba?
O quê que tem no rock?
Por que que eu tô vivo?
Quem é que tem sorte?

Enquanto eu resisto
Eu vou até o osso
O pouco que me resta
Me deixa louco

Seguindo um caminho, sem rumo, na pressa
Danço com diabo quando vim pro inferno
Com sangue nos olhos, me movo pra frente
Enfrento a solidão com a faca nos dentes

Apago um cigarro e logo acendo outro
Mais uma dose, eu ouço a voz do lobo
Tudo tá mudando, eu sempre quero mais
Minha fome é maldita e nada satisfaz

Psicopop (psicopop, psicopop, psicopop)
Psicopop (psicopop, psicopop, psicopop)
Psicopop (psicopop, psicopop, psicopop)
Psicopop (psicopop, psicopop, psicopop)
Psicopop (psicopop, psicopop, psicopop)
(Psicopop, psicopop, psicopop, psicopop)

O pop é sedutor
O pop é careta
O pop é delírio
O pop esfaqueia

O pop é canalha
O pop é um santo
O pop é poeta
O pop é demônio

Alegria e tristeza, decepção amorosa
Tudo é permitido até segunda ordem
Nem tudo pode ser assim tão perfeito
Nem tudo pode ser assim tão direito

A vida na entrada, a morte na saída
Pra quem vai além, boa sorte na partida
O velho e o novo são os vivos e os mortos
Os mortos são dos outros e os vivos são dos nossos

Psicopop (psicopop, psicopop, psicopop)
Psicopop (psicopop, psicopop, psicopop)
Psicopop (psicopop, psicopop, psicopop)
Psicopop (psicopop, psicopop, psicopop)
Psicopop (psicopop, psicopop, psicopop)
(Psicopop, psicopop, psicopop, psicopop)

Compositores: Arnaldo Pires Brandao (Arnaldo Brandao), Luiz Octavio Paes de Oliveira (Bloco dos Valerios)
ECAD: Obra #23473341 Fonograma #18240773

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