Resistência
Eu nunca vou deixar o verdadeiro rap morrer
A resistência vai sobreviver
O rap aqui não para, a caneta não falha
Feito com amor pra tocar no coração da rapa
É como um vinho, classicão, envelhecido
Paulada sonora, pedrada no ouvido
O inimigo se ataca, mente fraca, da até pena
Só função pobre louco no esquema
A milhão, de volta roubando a cena
Você sabe que quando
Os truta se juntam é um problema
Tribunal mc's, salve mano função
Zona leste de são paulo na pegada só monstrão
Capital do paraná, curitiba, arquivo negro
Galaxão é quem voz fala, os canalhas sentem medo
Portanto agora pense bem, antes de julgar alguém
Não sabe pra onde vai, nem conhece de onde vem
Não julgue um livro pela capa
Não conhece o conteúdo
Fique mudo não fala (psiuu)
Respeite a caminhada
De verdades e conquistas é feita a nossa estrada
Uma coisa é evoluir, outra é a decadência
Rap com coerência isso sim que é resistência
(refrão
Igual aos montes de sião, que nunca se abalaram
Vai continuar o som, com toda aquela emoção
Eu nunca vou deixar, o verdadeiro rap morrer
A resistência vai sobreviver
Licença ai, deixa eu chegar na pura calma moleque
É o rap, o bumbo, as caixa e os clap
Os preto se reuniu, os pobre louco oh tiu
De 011 sp, do paraná pro brasil (brasil)
E os confins da terra vera
Que a resistência do rap jamais rendera
Saberá que os louco joga é a vera
Os pretos da favela
Quando entra em campo tru jamais ramela
São palavras sinceras deste louco poeta
Pois tô nessa caminhada a mais de uma década
Desde pivetão tô ai cantando
O amor pelo baguio é a resistência oh mano
Pois sempre lutarei, vencerei talvez
Mas desistir? jamais desistirei!
Vim de lá de onde os moleque joga bola descalço
Os campo de terra, as trave de pau sujo de barro oh
Várias esquina e os boteco tiu
Os irmão no trajeto da igreja
Os moleque no 12 a mil
A milhão, tá ligado jão como é
Na contenção, sempre ligerão com os gambe
Arquivo negro, tamo juntão isso mesmo
Eu sou função preto louco tribunal vai vendo
Arrasto memo tiu, tumultuo
Tomo de assalto, roubo sua atenção no baguio
Pra te mostrar e prova que o rap não vai para
Que a função pobre louco tá a milhão truta
É 011 sp e curitiba, paraná
Os preto se reuniu quem viu, viu, quem não viu verá
(refrão
Igual aos montes de sião, que nunca se abalaram
Vai continuar o som, com toda aquela emoção
Eu nunca vou deixar, o verdadeiro rap morrer
A resistência vai sobreviver
Resenha, rabisca, rasura, reescreve, relata
Raciocina, rima, realidade, repassa
Retroceder, refém (haha!) , rasteja rato!
Rap é raça rapa! revolução é o relato
Rosas nas ruas, raízes rebeldes, romances
Renda reduzida, ressuscita, revanche
Não estou tô no lance
Sem chance, não escondo a realidade
O som vem do coração, é sentimento, é verdade
Do fundo de quintal, arquivo, tribunal
Na moral a real, falador passa mal
Louco, pobre, firmeza, função
Guiado por Jesus, não pelo cifrão, sou negrão
Resisti o mar, o porão, dos quilombos, a favela
As correntes, as vielas, o cinza da canela
De 90 pra cá, o rap evoluiu
Mas não vai se entregar
Vou jogar pra ganha, vou torce, vou lutar
Vou vestir, vou honrar, joga as casca pra lá!
011 Oí! liga 41 que é nóis
Resistência é o rap, que não se corrói
(refrão
Igual aos montes de sião, que nunca se abalaram
Vai continuar o som, com toda aquela emoção
Eu nunca vou deixar, o verdadeiro rap morrer
A resistência vai sobreviver