Já tentei tantas vezes, ela volta assombrar Por amor ou por dor é difícil cessar Por causa do pudor insiste em sobrar Instintivo como dança, danço, me deixo levar
Eu não escolho, nem acho que venci Tem dias que aponta pra que não merece Bate na minha porta, finjo que me esqueci Meu padrão de escolha é baseado em sentir Façam suas apostas, tem nada imposto Tempo não importa, queria o oposto Muito longe pra dizer que não dá Pensando em tirar, consigo me atirar Tiro no pé que dói mais no coração Pra quem deu no pé, vira motivação Se aproxime - disse a intuição Então eu chego perto E já parto pra uma outra dimensão
E entre negações eu permiti você Não posso voltar, meu bem Te deixo ficar aqui, saudade é assim O que foi no que vem
E s'eu escolho, acham que enlouqueci Os dias se passam e só fortaleci Pra chegar "juntin" não consigo daqui E o caminho de dentro é a rota que inseri Corações a mostra, sem tempo pro posto Em meio as propostas, faz falta, mas gosto Muito forte pra tentar segurar Posso assegurar, machuca sem sangrar Não perco a fé, é questão de decisão Alguns descrentes chamam de ilusão Um recomeço brindo com a confissão Respeito é pra quem tem E saudade é pros que são
E entre negações eu permiti você Não posso voltar, meu bem Te deixo ficar aqui, saudade é assim O que foi no que vem
Compositor: Fernanda Dias de Oliveira Santos (Fernanda Teka) ECAD: Obra #25916352 Fonograma #21085846