Nos Braços da Distância
Olha no retrovisor
Para ver o seu amor acenando da janela
No altar do coração
Faz a sua oração diante do sorriso dela
Quando chega na esquina
Dá um toque na buzina e acelera sem vontade
Assim é o caminhoneiro
Um eterno prisioneiro nas estradas da saudade
Muito além da serração
Na cabine da paixão ele sempre está sozinho
E nos braços da distância
Sem sentir sua flagrância a saudade é seu castigo
Muito além da serração
Na cabine da paixão ele sempre está sozinho
E nos braços da distância
Sem sentir sua flagrância a saudade é seu castigo
Olhando o azul do céu
A saudade é mais cruel, vê-se nele os olhos dela
Canta sempre uma canção
Pra fugir da solidão que no peito é uma mazela
Quando o sono lhe domina
No silêncio da neblina dá um descanso pro motor
Com a alma apaixonada
No embalo da madrugada vai sonhar com seu amor
Muito além da serração
Na cabine da paixão ele sempre está sozinho
E nos braços da distância
Sem sentir sua flagrância a saudade é seu castigo
Muito além da serração
Na cabine da paixão ele sempre está sozinho
E nos braços da distância
Sem sentir sua flagrância a saudade é seu castigo
Compositores: Antonio Domiciano (Domiciano), Jose Divino Neves (Rio Negro)
ECAD: Obra #253186 Fonograma #10948835Ouça estações relacionadas a As Mineirinhas no Vagalume.FM