Senti um nó na garganta quando saí da querência... tantas memórias, recuerdos, que a alma velha acalanta e passam despercebidos! só se fazendo presentes quando a saudade, maleva, no peito sente a distância.
A acácia velha da estância no adeus da minha partida esperançava um retorno com flores amareladas. no galpão os meus arreios pelas guascas engraxadas doomavam potrada alçada no lombo dos meus anseios.
Quando mirei as esporas, estradas largas de sonhos, pelas formas das rosetas senti que a vida aragana tamb[em rodava dispersa com os destinos emersos nas tristezas das partidas e alegrias dos regressos.
Cada pedra do terreiro relembrava qualquer coisa de algum passado remoto num recuerdo caborteiro! E a alma velha da estância gritava em todos os lados em contrapontos calados aos berros das minhas ânsias.
Da tropilha do destino embuçalei a saudade que já vinha laço a fora na mangueira da m`ia alma não tive sorte na doma e hoje e potro caborteiro que corcoveia no peito quando um recuerdo retoma...
quando mirei as esporas, estrelas largas de sonhos senti que a
Compositores: Zulmar Benites de Oliveira (Zulmar Benitez), Guilherme Araujo Collares da Silva (Guilherme Collares) ECAD: Obra #617820