Ataíde e Serginho
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Vida de Lavrador

Ataíde e Serginho


O dia nem bem amanhece
Já estou de pé
Tomo um gole de café
E vou cuidar da plantação

Seu moço, confesso que nem
Falar direito eu sei
Mas aqui, eu sou um rei
No meu pedaço de chão

Trabalho a semana inteira
No cabo da enxada
E mesmo assim eu não troco por nada
Essa vida do interior

Moro numa casa simples
Lá no pé da serra
O meu prazer é trabalhar a terra
O meu orgulho é ser um lavrador

E quando o Sol vai se escondendo
Lá na imensidão
Que eu já cuidei da plantação
Que a minha parte já está feita

Eu olho para céu até aonde
A minha vista alcança
E peço a Deus que mande chuva mansa
Que seja farta a minha colheita

Seu moço, eu faço da roça
A minha paixão
Não tenho preguiça, não
De derramar o meu suor

Eu trago as mãos calejadas
Do cavo do arado
Eu dou um duro danado
Mas faço tudo com amor

Domingo sempre vou à igreja
Com a minha família
Agradecer por essa maravilha
De ter saúde pra se trabalhar

Sempre me reservo o tempo
Que ninguém me tira
Para cantar uma moda caipira
Que é muito bom pra gente se alegrar

E quando o Sol vai se escondendo
Lá na imensidão
Que eu já cuidei da plantação
Que a minha parte já está feita

Eu olho para céu até aonde
A minha vista alcança
E peço a Deus que mande chuva mansa
Que seja farta a minha colheita

E quando o Sol vai se escondendo
Lá na imensidão
Que eu já cuidei da plantação
Que a minha parte já está feita

Eu olho para céu até aonde
A minha vista alcança
E peço a Deus que mande chuva mansa
Que seja farta a minha colheita

Compositores: Aparecido Marques dos Santos (Maracai), Joao Miguel Marques de Medeiros (Joel Marques)
ECAD: Obra #1526190

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