Precisamos de amor O mundo chega ao fim Era pra ser um só mas nunca chegaremos Se um só pensar assim Somos produto do meio vivendo dentro do caos Escravo dessa nova era Eterna guerra entre o bem e o mal
[verso 1: eko] Trago o tempero, não é o que as panela inventa Um céu azul, um chão vermelho Uma canela cinzenta Sem me exaltar, vi a onde o mau tá Em qualquer lugar, até nas igreja e nos altar E hoje ele tá no seus sonhos igual freedy tá Pede pra não reagir, me dá o credcard! e aí? Tô vendo as roupa mais loca que seu time veste Em crime investe como se fosse a fininvest Se não pagou conversar era papo fiado Tá jejuando na cadeia em regime fechado E aqui fora o de sempre, nada demais Irmão matando irmão, catástrofes naturais A enchente levou o bar, a fonte do tio se vai Era a renda, bem vindos a ponte do rio que cai Essa é a rotina dos tiozin e das tiazinha Sem estudo não digere nem a sopa de letrinha [verso 2: buneco] Na frente do gatilho você sente o medo puro Te senta o dedo, ainda mais se for um dedo duro Lugar onde os heróis faz a orquestra de berro Nenhum tem peito de aço e nem testa de ferro Esse é os tipo que vira lenda Eu vejo os tira à venda Tira o deles mas ninguém tira a venda Pra ver que a realidade é um filme snuff Botou o pânico na cena é don't kill me! (puff) Foi mais um alvo e a cena era ao vivo Morreu no assalto por não ter dinheiro vivo O ser humano é nocivo, sim vou Procurar ser um pouco mais compreensivo Mas não da pra ser tão exigente Com quem já nasce sendo passado Pra traz bem na sua frente E muito menos negligente Já que o culpado disso tudo É você ser tão inocente
[refrão: eduardo oll] Precisamos de amor, o mundo chega ao fim Era pra ser um só mas nunca chegaremos Se um só pensar assim Somos produto do meio vivendo dentro do caos Escravo dessa nova era Eterna guerra entre o bem e o mal
[verso 3: coruja bc1] Eu vi teus sonhos virar lama Quando a ganância rompeu barragem Saul diante a prata e ouro se deixou levar Vai matar quem tá do lado Se isso te trouxer vantagem É como procurar a sorte dentro De um jogo de azar Reorganiza a educação financiando a morte dela Amontoando alunos igual presos dentro da cela Não entende a luta de um menor Que não bate panela Quer ocupar a escola Nota o descaso que habita nela Ninguém nasce no crime As porta fechada convida Cuidado ao ignorar alguém Que pode ignorar sua vida Tipo neguim aliado nosso, desde pivete Morreu vendendo pó mas o sonho era cantar rap O destino é incerto, a colheita não A vida é um bumerangue, energia são rotação Irmão, diante o pódio lembre-se da corrida Pois distancia na presença Não passa despercebida
[verso 4: gigante] Pra salvar nossa quebrada Tem um preço a ser cobrado Herói que mata a fome só o super mercado Esgoto a céu aberto, o tempo tá fechado O castelo do guerreiro já foi todo inundado Sem fé no amanhã congelado em cada inverno Seu café da manhã nunca teve leite materno Cresce revoltado, esquece de ser criança Na sede por vingança engole o choro Sem esperança As bala tá na agulha, os pela costurado Cabelo a voa, com os pente descarregado Carreira meteórica, brincadeira eufórica Raiando pelo espaço na sua poeira cósmica Em órbita vegeta, injeta tudo e vai pro coma Fizeram sua casinha e não voltou pra sua goma Marca da violência, eterno hematoma Só mais uma alma que o inferno coleciona
[refrão: eduardo oll] Precisamos de amor, o mundo chega ao fim Era pra ser um só mas nunca chegaremos Se um só pensar assim Somos produto do meio vivendo dentro do caos Escravo dessa nova era Eterna guerra entre o bem e o mal