Atentado Napalm
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Majestade Das Ruas (Part. Funkero)

Atentado Napalm


Tô vendo o mano logo ali! yeap! yeap!
Daqui a pouco ele vai tá no corre na função
Bem aqui mesmo dá pra ouvir! yeap! yeap!
O choro fino misturado junto a oração

Na rua é só fumaça pro céu, vai formando o véu
Quem é réu e quem julga quem?
As dama é só guichê de bordel
Onde a rua é hotel
Pras bebel que se sente bem
Tomando um chope em um bar, às vezes open bar
Mas não é pá de ajudar ninguém
Gosta de ostentar, esse é seu gosto e entrar
Na sua onda não cai nada bem

Chora seu leite derramado, mamífero folgado
Mamando mais sonífero morgado
Dormindo no tempo com a certeza
Que o sonho tá acorrentado
A vida é uma caixa de surpresa
Cê vai acordar assustado
E quando acordar talvez já seja tarde mano
Com a impressão que "onte"
À tarde cê só tinha nove anos
Envolve os plano, promove uns pano
Comove as tia, come as vadia
O corre tá pagando
O sangue escorre da navalha na loucura
Parafernália na fornalha ele mistura
Moleque de glock na esquina do gueto
Montando as manufatura
Tem béque por boque da mina do bico
No beco o mano fatura
Circo dos horrores que encanta a molecada
Nariz vermelho e branco, quanta palhaçada
Vidas jogadas mais que dados num cassino
Se tornarão piadas da ironia do destino

Tô vendo o mano logo ali! yeap! yeap!
Daqui a pouco ele vai tá no corre na função
Bem aqui mesmo dá pra ouvir! yeap! yeap!
O choro fino misturado junto a oração

Pequenas empresas & grandes negócios
Inferno nos trópicos vendendo morte
Diabo como sócio
Trabalhando com matemática básica
Mais vício, mais lucro
Mais gente morta de forma trágica
Economia baseada no narcótico foi o que sobrou
Se Deus é brasileiro, ele fugiu! num voltou
Covas rasas, cápsulas pelo chão
No litoral, cidade, sertão
Arma da guerra fria servindo
Pra chapa esquentar
Ratátátátátátá! outra criança aprendeu atirar
Pela fronteira traz sujeira pra vender
Arma pra matar e morrer
Tudo possível pra ver o povo se fuder
Panela de pressão, bum! feijão voando no teto
Morte prematura do feto, vai dar merda! papo reto
Vida do crime é suspense de hitchcock
Droga, arma kalashnikov
Nosso coquetel molotov

Eles têm glock, granada, metranca, fuzil
Engatilha na cabeça #partiu
Metralharam o tiozin da parati, rátátá
Fim sem graça e não é patati, patatá
Os moleque nem tem quinze, tão com erva na mão
Cerva latão, dividido entre as perva
E os ladrão
Desculpa mãe! a culpa não é sua
É da influência
Que me fez ser nota azul
Nos boletim de ocorrência
Ele acena na cena, dá pena e a pena
É a prisão, não de ventre, algema, datena
Onde alegam que o futuro da criança
Tá bem lindo
Mas no click clack
Some igual poupança bamerindos
Outra vizinha fofoqueira na sua porta fala
Que já viu uma morta a bala
Dentro de um porta mala
Fala baixo: ei psiu, eles tão na esquina
Depois dessa ele sumiu igual cartão de vacina

Solta os cachorro traz as panicat
Quem é que não quer morder
Onde tem rango e cash
Não se preocupe com as barras
Que esse bando investe
É só pra nos livrar das garra
Desses tango & cash
E essa luta mancha, enquanto embolsam
Dinheiro, puta, prancha, em um banco em boston
Primeiro puxa a prancha, lucra frança
E gozam, nossas vidas em um canto encostam

Tô vendo o mano logo ali! yeap! yeap!
Daqui a pouco ele vai tá no corre na função
Bem aqui mesmo dá pra ouvir! yeap! yeap!
O choro fino misturado junto a oração

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