Autoconceito
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Três histórias

Autoconceito

Quando Menos é Mais


Aconteça o que acontecer, aconteça
Nossa mente tem o poder, não esqueça
Me disseram pra não fazer, mas eu mesma
Sei o que posso ou não perder, então veja
Cada gota de suor que eu derramar
Vai valer todo o discurso de quem me pediu pra parar
Sua boa intenção de me salvar
Mas se eu não acreditar em mim
que horas que eu chego lá?
Fica mansinho enquanto eu me concentro
é de boca fechada que eu falo por dentro
Faço silêncio, tô me recolhendo
pra então colher o melhor do que eu tenho
Se eu abro minha a boca, além do sorriso
Quero que ouça o que trago comigo
É pra pôr no mundo, é pra todo mundo
E pra mim é tudo o que eu tenho profundo
Não é tarde demais, mas se for eu descanso
Intrépida sim, eu respiro e avanço
Quem só acredita quando vê, se emociona
Mantém o play que eu mostro procês três histórias
Toma!

Tive que perder a calma, pra não perder a alma
Dom que não é aceito vira maldição
Nunca foi só o quanto amo, mas sim o quando cuido
Isso não cabe em mim e eu na sua opinião

Sorriso no canto da boca pra enganar
mas não tô de toca
A rua o rap as minas, o protesto da Negona na Track
Pé de breck não freia, acelero meu corre
Rajada de proceder flutuando na mente do Lock
Minhas referências são fodas demais, eu não posso trair
O que diria Angela Davis vendo isso aqui
Estou em desvantagem na sociedade machista
Do topo sentido chão, se for negra acrescenta na lista
Faculdade dá rua, família sem estrutura
Tão pouca idade, castigada pela vida dura
A menina que o sistema roubou sua infância
Hoje sai pra rua para buscar sua herança

Tive que perder a calma, pra não perder a alma
Dom que não é aceito vira maldição
Nunca foi só o quanto amo, mas sim o quando cuido
Isso não cabe em mim e eu na sua opinião

Água mole em pedra dura, meu bate cabeça
rachou o seu crânio, fissura
Pela qual entrou cultura, desde 88 é pancada e postura
Sem espaço pra deboche
hoje a roda se chama de mosh
Vou ser sempre Ubc, me esquecer é impossível
pois nunca fui um fantoche
De volta pro game, já lancei o meu punch
Não é cupcake, não é Candy Crush
Sou forte e doce quando necessário
O conteúdo é quente, revolucionário
Sou mulher, sou filha, sou mãe
Pra casa guerreira champanhe
Homem de verdade respeita
O resto não passa de vermes e cães
Contra abuso me calo (não) , desonrar Frida Kahlo (não)
Sou guerreira amazona e mulher reunida
sempre vira zona? (não)
Professora e aprendiz, mistura de Bahamadia e Elis
Quero ser feliz de modo sábio
Rpw sempre me pedem bis
Toda barreira, pule empurre
Se for necessário, esmurre
Derrubando limites, eu tô pelos clássicos
Despreocupada com hits
Sou tipo tigresa Cheetara
Que ataca e nunca se espanta
E quem faz barba de machista
Eu ensino a cortar a garganta!

Compositores: Rubia Paula Fraga (Rubia), Cristiana Aparecida de Souza, Fernanda Dias de Oliveira Santos (Fernanda Teka), Vinicius de Melo Nascimento
ECAD: Obra #25916345

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