É revelado tudo no primeiro dia: caleidoscópio urbano em cinza e marrom. Prometem tudo sob os seus dessa baía. Controlam as cores agora mortas e os sons.
A corja fere fundo o pobre e o velho cego: sem dó a carne é aberta aos poucos ou de vez. A mão que pede não bate, aperta o prego pro imperador que é mesmo o pior dos três.
Eu vejo a trindade sob céus dessa baía Eu sinto a trindade todo profano dia.
Os pulsos ardem por ação dessas correntes. Ferrugem e sangue empestiando o sal e o ar. Sem distinção entre culpados e inocentes, o rito vive rijo e anula o pensar.
Legado é sintoma de imensa letargia: entorpecidos por uma dor aguda e inchada. Engoliu choro enquanto nobre algoz ria? Então aguenta porque essa tortura é nada...
Eu vejo a trindade sob céus dessa baía Eu sinto a trindade todo profano dia.
Calem sua boca...
Tortura...
Em nome de um imperador, um torturador e um sofredor... Em nome de um opressor e de imensa dor... Segue o chão cinza e marrom... Seguem idéias e os sons...
Compositores: Sergio Augusto Pedrosa Franco Filho, Vicente Vasconcelos Fonseca (Vicente Fonseca) ECAD: Obra #1461297 Fonograma #2286690