Fui buscar lá na floresta Um lugar de aconchego Procurei tranquilidade No sertão que é meu apego É um paraíso terrestre Pra quem gosta de sossego Se o cansaço é eminente O sono vem de repente Cochilo tranquilamente Deitado no meu pelego
Ai, ai, do meu rancho de taboca Lá na clareira da mata Admiro o ribeirão Que nasce lá no grotão Caindo do paredão Formando linda cascata
Não menosprezo a cidade Pois também preciso dela Mas prefiro meu sertão Gosto da vida singela Apesar do desconforto A vida que é tão bela Minha grande diversão Quando beiro o ribeirão Pesco o tal do trairão Lá de cima da pinguela
Ai, ai, do meu rancho de taboca Lá na clareira da mata Admiro o ribeirão Que nasce lá no grotão Caindo do paredão Formando linda cascata
Em meio tanta beleza Levo a vida ricamente Toco viola e faço modas No meu tempo excedente Esta vida Deus me deu Ganhei dele de presente No trabalho não vacilo Eu vou firme, não cochilo Com a mulher e quatro filhos E meu Deus em nossa frente
Ai, ai, do meu rancho de taboca Lá na clareira da mata Admiro o ribeirão Que nasce lá no grotão Caindo do paredão Formando linda cascata
Compositores: Anilson da Costa Meireles (Anilson da Costa), Joao Batista da Costa Meireles (Jatai) ECAD: Obra #10905501 Fonograma #9209623