Eu vi que era luz o que me faltava Pra encontrar tudo aquilo que eu precisava Luz que dissipa as trevas da consciência Pra enfim reconhecer a minha dependência
Eu que outrora pródigo do pai distante Em terras longínquas, tolo, vagava errante Miseravelmente pecador, escravo do eu Um cego na ilusão que podia viver sem Deus
E nessa mesma ilusão, conheci a religião Que me fez crer ser o autor da minha própria salvação Me chamou pra si e eu me fiz o mais devoto Fiz as mais belas preces, os mais sinceros votos
Provei dos seus sofismas de toda sua mentira Do discurso fétido das almas vazias Mas em meu espírito eu ouvi a voz do logos A porta que me leva a encontrar os verdes pastos
(Refrão) Mais luz pra compreender Que aquele que é abriu mão de ser Luz pra poder caminhar, no caminho do amor Que é se esvaziar Mais luz pra reconhecer, que eu nada sou somente Ele é Luz pra retornar ao Pai, ser dele dependente E não mais me perder
Ele é mais, bem mais que a luz no fim do túnel Ele era a luz dos homens antes que houvesse mundo Luz pra todo aquele que se encontra cego Luz pra quem se perdeu seguindo o próprio ego
É a luz que ofusca o brilho dos holofotes Luz que nos guia no vale da sombra da morte Nos leva das sombras à realidade Nos revela o Pai, o caminho, a verdade
Luz que no caminho impede que eu me perca Luz que não deixa que nenhum dos seus pereça Luz que alumia todo homem sobre a terra Os mesmos que a desprezaram amando mais as trevas
Todo aquele que anda na luz, entende o que é amar Não é movido por ódio, não se ilude, não vai se engana Reconhece que não é nada, que só Deus é Siga a luz do mundo, o Mestre de Nazaré
Refrão Mais luz pra compreender, que aquele que é Abriu mão de ser Luz pra poder caminhar No caminho do amor que é se esvaziar Mais luz pra reconhecer, que eu nada sou somente Ele é Luz pra retornar ao Pai, ser dele dependente E não mais me perder
Compositor: Thiago Neiva Fonseca (Azorap) ECAD: Obra #31953843 Fonograma #29507757