Perdoe-nos oh Pai, o que nos tornamos? Será que nos lembramos do que um dia fomos? Do primeiro amor, daquela fé sem mácula Onde tudo que tínhamos eram suas palavras
Perdão, pois uma vez libertos do pecado Continuamos vivendo como escravos Distantes do Bom Pastor, ovelhas desgarradas Como a dracma, perdidos dentro de Casa
Meu Deus, compaixão, nos apostatamos Demos ouvidos aos homens e aos seus enganos Tradicionais, pentecostais, somos tantos A maioria de nós já não são mais Beréianos
Perdão, pela avareza, ambição e cobiça Por enchermos mais gazofilácios do que barrigas Que um dia nos lembremos de onde caímos E voltemos ao verdadeiro e único caminho
Refrão Perdão abra meus olhos para que eu possa ver E os meus ouvidos para que eu possa Te ouvir Toma o lugar que é Teu em nós Senhor Meu Deus, Meu Pai, perdão
Perdão Senhor, perdão, por ter fechado a porta E fingir não ouvi-lo bater do lado de fora Sente-se à mesa conosco, renova a comunhão A mesa está vazia e nos falta o pão
Lágrimas rolam em minha face expondo a minha dor Dor de um filho que os braços de seu Pai deixou Transforma o meu ser, restaura meu coração Eu ainda procuro seus pedaços pelo chão
Perdão, pensei que poderia caminhar sozinho Andei milhas, mas andava longe do caminho Andei errante pois desprezei suas Palavras Te busquei em lugares em que o Senhor não estava
Reconheço quem sou, que sem Ti não sou nada E tudo que eu preciso me foi dado de graça Perdão oh Pai, eu só confesso e peço Ouça a oração que faço em meus versos
Refrão Perdão abra meus olhos para que eu possa ver E os meus ouvidos para que eu possa Te ouvir Toma o lugar que é Teu em nós Senhor Meu Deus, Meu Pai, perdão
Compositor: Thiago Neiva Fonseca (Azorap) ECAD: Obra #31953832 Fonograma #29507770