A minha doma é na base do uiá, há, há! Deixo que corra à vontade, embalo o corpo pra golpear Dou-lhe um tirão lá no fundo da invernada E outro aqui na chegada e, nesse, já faço esbarrar Dou-lhe um tirão lá no fundo da invernada E outro aqui na chegada e, nesse, já faço esbarrar
Conto c'o a sorte Com minha cadela baia Que, às vez', a pobre me ajuda E, outras vezes, me atrapaia'
Eu mesmo pego, eu mesmo encilho, eu mesmo espanto Depois que eu salto pra arriba, nos arreio', eu me garanto Eu mesmo pego, eu mesmo encilho, eu mesmo espanto Depois que eu salto pra arriba, nos arreio', eu me garanto
Depois que eu boto A curva da perna no arreio Pode frouxar minha cadela Só que rache pelo meio
A minha cadela sai pegando pelas venta' E eu afirmo na soiteira e abraço nas ferramenta' A minha cadela sai pegando pelas venta' E eu afirmo na soiteira e abraço nas ferramenta'
Pra quem não sabe, o meu apelido é polvadeira E, desde que eu vim da fronteira, dou pau em égua aporreada Meu professor foi o maragato Antenor Que mora ali no corredor pra diante da encruzilhada Meu professor foi o maragato Antenor Que mora ali no corredor pra diante da encruzilhada
Conto c'o a sorte E com minha cadela baia Que, às vez', a pobre me ajuda E, outras vezes, me atrapaia'
Eu mesmo pego, eu mesmo encilho, eu mesmo espanto Depois que eu salto pra arriba, nos arreio', eu me garanto Eu mesmo pego, eu mesmo encilho, eu mesmo espanto Depois que eu salto pra arriba, nos arreio', eu me garanto