Levantando poeira o sinuelo berra Batendo sincerros sobre o pastoreio Refuga o mestiço e vem golpeando o laço Cincha o meu picaço atirando o freio
Cevei o meu mate bem de madrugada Comecei a lida no clarear do dia Num fundão de campo a gritar com a boiada Pra vir pra mangueira numa manhã fria
Turuno brasino arisco e ligeiro Atiro os pucheiros no meu cusco amigo Garroteando a tropa no berro e no coice Arrojado e valente a camperear comigo
Quem tem fé no braço armada pachucheira Retumba o guasqueaço sobre o tirador Já cai acarcado ao centro da mangueira Pronto pra peixeira do peão castrador
Ao chegar a tarde agarrei a cordeona E fiz a chorona ecoar no espaço Depois encilhei uma égua alazona Me fui pra mangueira dar um tiro de laço
Levantei o braço e mandei o trançado Pialei um zebu que já tombou berrando Em poucos segundos levantou castrado Rebatendo o chifre saiu tropicando
A cachaça na guampa reluz a memória Vai ficar na história o que eu fiz aqui Me disse o patrão, faça pra mim agora Um verso pra estância Itacurumbi
Se de mão-em-mão a canha vai e vem Os bagos na cinza é só bater o tição Castração a pialo outra igual não tem Este é o ritual aqui do meu rincão
(E vem chegando pra esta castração a pialo meu amigo Gildinho e o grupo Os Monarcas, vamo boleando a perna companheirada. - Chegamos, meu amigo Baitaca)
Ao chegar a tarde agarrei a cordeona E fiz a chorona ecoar no espaço Depois encilhei uma égua alazona Me fui pra mangueira dar um tiro de laço
Levantei o braço e mandei o trançado Pialei um zebu que já tombou berrando Em poucos segundos levantou castrado Rebatendo o chifre saiu tropicando
A cachaça na guampa reluz a memória Vai ficar na história o que eu fiz aqui Me disse o patrão, faça pra mim agora Um verso pra estância itacurumbi
Se de mão-em-mão a canha vai e vem Os bagos na cinza é só bater o tição Castração a pialo outra igual não tem Este é o ritual aqui do meu rincão