Trago o picumã nas ventas de um borralho galponeiro Nasci no chão missioneiro na querência de São Luiz Levo pra todo O país A cultura do nosso estado E vai meu canto Aporreado Aos gaúchos de raiz
Com as tradições tem gente faltando com a sinceridade A própria verdade as vezes machuca mais tem que ser dito Eu não perco a fibra e nem caio no mundo da modernidade Conservo o costumes do nosso Rio Grande da terra jesuita
Moro na campanha me sinto feliz Meu próprio galpão e meu apartamento Ando sempre pilchado e sustento a raiz Eu não sou gaúcho só no documento
Sou gaúcho guapo conservo a cultura, respeito e humildade Conservo amizade pra matiar comigo que alguém me apareça Não nasci de assusto meu canto é raiz para internidade Não deixo o sucesso e nem bem materiais subir pra cabeça
Moro na campanha me sinto feliz Meu próprio galpão e meu apartamento Ando sempre pilchado e sustento a raiz Eu não sou gaúcho só no documento
Bombacha de dois pano cinturão e o lenço para que não desande Nosso Rio Grande é tronqueira de serne não quebra nem racha Meu canto é raiz muito respeitado por onde quer que ele ande Não usam essa calça que ponham um punho e chamam de bombacha
Moro na campanha me sinto feliz Meu próprio galpão e meu apartamento Ando sempre pilchado e sustento a raiz Eu não sou gaúcho só no documento