Ornou na velha timpina Que espicha que nem minhoca Que o bochincho te provoca Embaixo de poivre de esquina
Pisada de macho e china E um bochincho de polvero E, no estilo campeiro O verso bagual levanta
E calçar o pé na garganta Vou cantar do missioneiro
(Ô viola, velha malvada) (Pra chuva, faz o floreio) (Nome maior é um esteio) (Pra um concurso bagual de trova) (Onde o poema se retoma) (E faz o verso se abrir) (Nem que precisa se exibir) (Que a tristeza se larga embora) (Pois quando a cordiona chora) (É pra plateia sorrir)
Mãe das bailantas cordiona Que empurra o tranco macio Maneira, xote mugiu E um pontapé de garganta
Um nem pôr que é uma percanta Que o romance não dá mole Que o base do bole-bole Um violão macho se vira
E uma cordiona suspira Pelo buraco do fole
(Baita prazer que tenho) (Em estar ao lado de um dos poetas mais xucros de minha querência) (Ar no peito, Missioneiro Baitaca) (O cantor do fundo da grota)
Cordiona faz casamento Unindo o peão e a china O piazote, a menina Deus abençoe os momentos
A coisa que eu mais lamento Me queixei pra o padre, enfim Cordiona malvada cinta E meus braços todos, seguro
Arruma amor pra todo mundo Mas não arruma pra mim
(Foi uma satisfação participar dessa maneira tão bonita, do meu amigo Gauchinho) (Sucesso pra ti) (Deus abençoe você, parceiro véio)