(Sou vento forte guasqueando, numa cruz abandonada Pegando poeira da estrada na volta de um corredor Sou campo, grama sou flor brotando na primavera Sou um palanque do passado sobre um sinal de tapera)
Sobretudo o Quero-Quero numa tarde de garoa Onde o gado se amontoa sob uma costa de mato Sou Chimango e Maragato mistura de duas raças E não corro pra trincheira nem abaixo de fumaça Sou lança de 35 peleando sobre a coxilha Velha cepa farroupilha desse chão enraizada Tem a marca registrada descascada no relento São as tradiçÔes do Rio Grande Cinchando nos quatro tentos
Sou vento forte guasqueando numa cruz abandonada Pegando poeira da estrada na volta de um corredor Sou campo, grama sou flor brotando na primavera Sou um palanque do passado sobre um sinal de tapera
Sou tudo isso que falam e muito mais do imagino Sou massaroca de crina no cangote dum ventena Sou o rosetear de chilenas humilde simples sem luxo Tropeando as reminiscĂȘncias no velho pampa gaĂșcho