(Nasci no meio do campo no meu torrão missioneiro Tenho orgulho em ser campeiro e por isso que eu não me calo Sobre os arreio, eu me embalo e atiro cruzando o rastro Cortando naco de pasto nas patas do meu cavalo)
Me arrembaguei até o joelho Tapei bem o meu chapéu E um couro com pelo e tudo Torci uns quatro solveu. Lavei uns cinco pelego Remendei meu tirador Fiz um cinchão a capricho Solvei bem um malhador
Tenho orgulho em ser campeiro Com muita garra e civismo Pelos campos do Rio Grande eu me vou A cavalo no xucrismo. Tenho orgulho em ser campeiro Com muita garra e civismo Pelos campos do Brasil eu me vou A cavalo no xucrismo.
Curando terneiro novo No fundo de uma invernada Onde a vaca perde a oreia Nos dentes da cachorrada Sofrendo em dia de chuva Tirando o gado do mato Poncho encharcado de água Desfiado de unha de gado
Tenho orgulho em ser campeiro Com muita garra e civismo Pelos campos do Rio Grande eu me vou A cavalo no xucrismo. Tenho orgulho em ser campeiro Com muita garra e civismo Pelos campos do Brasil eu me vou A cavalo no xucrismo.
Enfrentando gado brabo Numa lida de mangueira Meu pingo lavado em suor E eu tapado de poeira Em touro eu boto a formiga E capo ele a maceto Vaca guampuda me avança Eu largo mocho a porrete
Tenho orgulho em ser campeiro Com muita garra e civismo Pelos campos do Rio Grande eu me vou A cavalo no xucrismo Tenho orgulho em ser campeiro Com muita garra e civismo Pelos campos do Brasil eu me vou A cavalo no xucrismo.
Só nunca fui domador Eu não minto e nem apoio Já levei rodada feia De ficar virando o zóio Quando desencilho o pingo Cesteio sobre os apero Dormindo eu sonho com a lida patrão Tenho orgulho em ser campeiro
Tenho orgulho em ser campeiro Com muita garra e civismo Pelos campos do Rio Grande eu me vou A cavalo no xucrismo. Tenho orgulho em ser campeiro Com muita garra e civismo Pelos campos do Brasil eu me vou A cavalo no xucrismo.