Eu sou católico, apostólico, romano. Há muito tempo pratico a religião. A minha Igreja exige fé e compromisso, Ser fiel a tudo isso sempre foi minha intenção.
Mas, como eu, tem muita gente que se esquece De vez em quando da sua obrigação. Um só quer reza, o outro só quer trabalhar, Como pudessem separar o serviço da oração.
Enquanto houver divisão ou parte contrária A vida comunitária vai ser essa arengação.
Tem que varrer a igreja, mas ninguém quer. Tem que pintar o muro, mas ninguém quer. Tem que tocar o sino, mas ninguém quer. Entrar no paraíso todo mundo quer. Tem que dobrar o joelho, mas ninguém quer. Tem que fazer novena, mas ninguém quer. Jejum e abstinência, mas ninguém quer. Entrar no paraíso todo mundo quer.
A fé sem obras, já dizia São Tiago, É uma fé morta, quase sem nenhum valor. Assim, em meio a defeitos e virtudes, Peço ao Pai que nos ajude a vivenciar o amor.
Mas, como eu,...
Tem que ajudar o próximo, mas ninguém quer. Tem que pagar o dízimo, mas ninguém quer. E lutar por justiça, mas ninguém quer. Entrar no paraíso todo mundo quer. Tem que rezar o terço, mas ninguém quer. E tem que ler a Bíblia, mas ninguém quer. Tem que estar na vigília, mas ninguém quer. Entrar no paraíso todo mundo quer.
Compositores: Ademir Guimaraes Campos (Ademir Guimaraes), Jurandyr Candido Nascimento Mello Filho (Jurandyr Mello), Sandro de Andrade (Exodus) ECAD: Obra #171362