Acerta em cheio rapaz Bate no peito tua alma é a paz Apressa o menino, que nunca se esqueça Cidade grande a cultura do não dividir Aonde que está a corrente que prende Se perde controle não deixa cair Panela tá cheia, uma hora tá pra acabar Corrente que passa, a arte que some Ciência de loco, cultura arrasta Consciente ou inconsciente é o menino Que procura sua resposta onde é que ela está Se afinal estamos juntos, juntos vamos terminar Intitulado o poeta do concreto, basta A cultura que arrasta e o sentimento afasta Se a origem é a resposta o que vai nos restar
Se é errado já não presta é o que vale De monte a monte o caminho é uma chave Interferindo em sintonia com a rádio Se a mensagem já chegou, vai pra cidade
Quanta despesa veja, o que está ilesa a mesma Que não me desce, que não me desce Um homem a sua prece Aumenta a distância, aumenta a rendição Subiram pra achar solução, Mais sem proteção achou ilusão, Só desconfiança Uma série de teste veste, O que não te agrada a cada linha que passa, Ou faça valer ou outra se traça Minha grande aposta é ver a vida em tal estado E isso é a pergunta, qual vai ser o estrago
Já tá cansado de falar de consciência já Alimentado ta perdido em várias crenças ta Onde se vai rapaz Acho que está perdido
Tem pressa sim senhor mas sem olhar pra trás Agir sem consciência a ideia cai Enquanto fazem festa a gente analisa Mensagem coletiva a identificar
Compositores: Eloy Ehlke Cidreira (Baloy), Guilherme Augusto Araujo de Souza ECAD: Obra #36719967