Meu calmante, vício, adoro me entregar a você Me pega de jeito, me entontece de prazer Foi supimpa, ficou pra trás Estou curtindo a solteirice, fluindo e zás Sei lidar com a rejeição Remoer passado, me culpar? Ser inconsequente, arruinar? Quer de volta? Você que lute Já teve sua chance, fiz o que pude
Não vou beber nem desolar Me deixou? é pra comemorar Ignoro, sigo me amando Não dou o gostinho de me ver chorando
Vou dormir, comer, hidratar De autoestima abarrotar Majestade não se curva, abaixa a cabeça só pra orar Vida que segue, retrocesso jamais Meu corpo é templo, nada vale paz Vou cuidar d'eu, ter prudência Sou a pessoa mais importante da minha existência
Álcool prejudica o colágeno, melancolia adoece Estresse envelhece, o futuro não apetece Quero que seja feliz como estou sendo Desta decisão não arrependo Sou Ceo, não vou delegar Analogia maratonar Bola de neve, procrastinação Metáfora, viés de confirmação Era tão essencial quanto oxigênio Rolou incompatibilidade de gênio De repente se tornou inacessível Quer reatar mas não estou mais disponível
Falado: pormenores, refletor, objeto inanimado, estratégia, frustração... Tarefa metódica, caótica, inflexível intenção... Não vou me punir, as falhas às vezes são preparação entretanto não permito que façam malabarismo com meu coração
Compositor: Viviane de Oliveira Mathias da Silva ECAD: Obra #28986929 Fonograma #22386854