Eu me sinto dentro dessa fábula Borrando os quadros que alguém pintou
E assim, meio perdido nessa invenção Eu junto os cacos do pouco que sobrou
Mas quem ficou nem viu ou não quer notar Que os vasos bons quebraram e o que restou Nos livros, discos, filmes e nas novelas Somos tão ávidos de amor, de amor...
Por amor não quero acertar no fim Nem tentar entender o que devo apenas aceitar Como a flor que há de murchar no fim Vamos envelhecer e apenas deixar que seja assim, o amor
Sei, as vezes parece ser tão real Mas sempre existe alguém por trás do fim
E assim, mesmo devoto a outra dimensão Eu me afogo em pilhas de eternas dúvidas
Mas quem piscou nem viu ou não quer notar Que os vasos bons quebraram e o que restou Nos livros, discos, filmes e nas novelas Somos tão ávidos de amor, de amor...
Por amor não quero acertar no fim Nem tentar entender o que devo apenas aceitar Como a flor que há de murchar no fim Vamos envelhecer e apenas deixar que seja assim, o amor
Compositor: Uira Franca Carneiro (Uira) ECAD: Obra #2599636